Código de Ética

 

A existência de uma organização só é válida se for boa para o indivíduo e para a sociedade.


Pessoa Humana

A pessoa humana é a razão de ser da organização e de todas as instituições sociais, políticas e econômicas. Devemos, portanto, respeitar sua individualidade e dignidade, sem preconceito de aparência, crença ou raça.

É exigência básica à sobrevivência da organização a sua capacidade de integrar as pessoas em torno de objetivos comuns, para que elas usem, de maneira responsável, seus direitos e cumpram, consciente e dedicadamente, seus deveres.

A Nação

Somos, como organização empresarial, instituição integrante da nação brasileira e temos dever cívico de apoiar, consciente e esclarecidamente, as atividades que objetivam o progresso, o bem estar e a paz, colaborando na preservação da saúde e no desenvolvimento da educação e da cultura do povo.

Devemos buscar a realização de investimentos compatíveis com as prioridades sociais e econômicas da nação, sempre considerando que esses investimentos somente serão válidos quando o princípio de benefício mútuo, país e empresa, for obedecido.

A Lei e a Moral

As leis e as normas de moral devem se constituir no limite mínimo para nossas decisões.

É nosso dever conduzir a organização em bases éticas, buscando desenvolver um ambiente de competição que aprimore seu desempenho, dignificando seus resultados e conquistando a boa vontade e o apoio do público.

Nós temos de buscar uma postura moral de justiça, além de agir de forma justa, combater, dar o exemplo, evitar que aconteçam atos injustos.

Nome e Marcas

A organização deve se conduzir de forma a ser identificada por seu nome e as marcas de seus produtos e serviços como a melhor opção para o público em geral.

Para que isso ocorra, a organização deve otimizar para os seus clientes a equação dos fatores: preço, qualidade e serviço.

Estas características devem ser estruturadas e graduadas estrategicamente, para que a organização mereça a preferência do público, beneficiando a todos que com ela se relacionam, aos que dela dependem e, ao mesmo tempo, alavancando seu desenvolvimento.

Os Clientes

Os produtos e serviços devem apresentar características que satisfaçam as expectativas e necessidades dos nossos clientes. Devemos estar plenamente conscientes da importância do cliente e da total dependência de sua satisfação e do seu apoio para a continuidade das atividades da organização.

Sendo assim, o cliente representa a operação prioritária dos membros da organização. A atenção, cortesia e boa vontade para com o cliente e o público que nos procuram devem constituir medidas importantes para avaliação de desempenho dos funcionários de todos os escalões hierárquicos da organização.

Em qualquer circunstância, o cliente sempre tem razão e deve sentir que a organização pensa e age desta forma.

Público

As nossas relações com o público devem primar pela honestidade e devem ser conduzidas de acordo com as regras de absoluto respeito humano.

As funções da organização em todas as suas áreas dependem de adequadas e eficientes relações mantidas dentro dela, entre as pessoas que nela trabalham, e com os diferentes elementos do público que com ela se relacionam.

Devemos ter sempre em mente que o público é a nossa fonte de clientes, de nossa mão-de-obra, de fornecedores de capital e, até mesmo, do direito de atuar sem restrições injustas de qualquer espécie.

Portanto, com todos os elementos do público, devemos cultivar rigor na pontualidade, respeito ao acordado, enfim, tudo que signifique seriedade.

Os Funcionários

É nosso dever selecionar pessoas profissionalmente qualificadas para o trabalho a ser desempenhado e que se identifiquem com nossos valores, produtos e serviços e almejem o progresso profissional.

O elemento humano, que se alia ao nosso trabalho, deve encontrar um ambiente higiênico e seguro, que ofereça condições favoráveis para o seu desempenho e satisfação.

Devemos propiciar aos nossos funcionários um política de comunicação clara e participativa que os posicione diante da organização, seus projetos e estratégias.

É nossa obrigação contribuir para a integração do funcionário no seu ambiente de trabalho e estimula-lo em seu desenvolvimento profissional e social.

Nossos colaboradores devem estar perfeitamente conscientes das obrigações da organização para com eles, e de seus deveres para com a organização, isto é, para com o seu trabalho, seus colegas e chefias, cabendo a organização informa-los e esclarece-los sobre esses assuntos.

Nossos funcionários devem ter participação ativa, recebida sem preconceito, na análise, crítica e solução de problemas. Somente um ambiente liberal, sem dogmas, onde haja estímulo a participação, pode manter a organização inovadora e o pessoal motivado para melhor desempenho.

O mérito deve ser o fator mais relevante na premiação dos funcionários.

Fornecedores

Devemos buscar fornecedores que ofereçam produtos de qualidade e que mereçam nossa confiança.

As relações com nossos fornecedores devem ser fundamentadas em bases estritamente profissionais, cumprindo rigorosamente os acordos, quer sejam verbais ou formais, mostrando-lhes que esperamos deles o mesmo comportamento

O Governo

Devemos atuar de forma a manter um diálogo franco, aberto e honesto com todas as áreas de governo, que exerçam influência ou controle sobre nossa organização.

O cumprimento imparcial da lei será a orientação básica nas nossas relações com os órgãos governamentais.

É necessário, entretanto, que o governo compreendida a posição da organização e a sua necessidade de uma política econômica sólida, da obtenção de lucros justos, que viabilize o cumprimento de seu papel social, de oferecer empregos estáveis, de colaborar com o governo e com as comunidades nas quais atua e de remunerar, de maneira adequada, o capital investido.

A Comunidade

As instalações da organização devem estar localizadas em comunidades que propiciem, a longo prazo, operações economicamente viáveis e socialmente produtivas, criando, entre a organização e a localidade, na qual está instalada, o maior número possível de interesses convergentes.

Devemos desenvolver sincero interesse em colaborar para o progresso e bem-estar das comunidades em que atuamos, não deixando de analisar, consciente e objetivamente, as oportunidades que surgirem para atender esse nosso objetivo ou, até mesmo, quando necessário, criar situações que nos ofereçam estas oportunidades.

Devemos buscar, nas comunidades em que atuamos, todos os direitos a incentivos que existam para nossas operações, usando-os de maneira oportuna, equitativa e equilibrada.

O Meio Ambiente

A organização, como participante da vida econômica e social das comunidades e da nação, nas quais atua, deve agir respeitando e colaborando para a qualidade de vida e da saúde pública.

Por outro lado, devemos buscar a preservação do meio ambiente, desenvolvendo a conscientização de todos que conosco trabalham e se relacionam para eleição de matérias primas e produtos finais que contribuam para isso.

O Lucro

Em um regime competitivo, o lucro sinaliza o diferencial entre as organizações.

A concorrência, cada vez mais livre e intensa, exige atenção para que as operações da organização se mantenham lucrativas.

Custos e Oportunidades

Devemos manter, mesmo nos períodos mais favoráveis, a austeridade administrativa, através de estrito controle sobre os custos em geral.

Mas, devemos manter-nos atentos as oportunidades, não há custo maior que o da oportunidade perdida.

A Inovação

O futuro da organização depende da capacidade dos profissionais, que nela atuam, desenvolverem, criativamente, novas idéias, processos e serviços criando oportunidades e reduzindo dispêndio de recursos e esforços

A organização que não inova, continuamente, desaparece.

Estrutura Organizacional

O atual modelo organizacional adotado subordina-se à crença de ser ele a melhor maneira de otimizar a operação de cada unidade e da organização como um todo.

Não é o primeiro e nem se pretende que seja o último. Será válido enquanto for sancionado pelos resultados; por ser a organização tão somente um meio, não um fim.

Economia de Mercado

A nossa organização acredita na economia de mercado como a forma mais eficiente para criar a distribuir empregos. O mercado faz isto premiando a seriedade, o trabalho e a competência. Como decorrência natural, as organizações profissionais que violarem estas regras colocam em risco a sua sobrevivência.